quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quando me atentei já havia me tornado uma pessoa fria e com sentimentos menos explícitos. Por mais que tudo em minha volta se mostrasse feliz, um valor de indiferença crescia aqui maior que qualquer coisa. Fiquei antipática, chata, observadora e sem sensibilidade à dor alheia. Sem compreender esses risos descontrolados, e inúteis de pessoas efusivas. Comecei a me enojar com aqueles 'eu te amo' banalizados e com aquelas pessoas insistentes à fazerem parte da sua vida. Enfim, quando dei por mim, fiquei mais crítica e seletiva. Frases de amor e de impacto nunca salvarão o mundo, primeiro porque esse tal sentimento surreal talvez nem exista, eu creio na existência de afinidades, de preocupação, de companheirismo e até pessoas se acostumarem com a presença de um parceiro e se sentirem bem com este comodismo. Aquela linda sensação de filmes, livros, aquela coisa que é altruísta, que ultrapassa barreiras... Hm, meus pensamentos estão em constante conflito com isso. Eu talvez não acredite na sua existência. E se existir, enfim, nunca vi um caso desses de perto. E também não veio à mim, nunca senti tudo isso. E contudo, tenho duas conclusões: ou não sou digna do amor, ou o amor não é digno de mim. Prefiro a última opção.




Nada contra à quem acredita, é só minha opnião.




5 comentários:

  1. pois eu a-do-rei, acho até que me identifiquei com algumas partes, uhum (:

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  2. owns Elo, fique não KK, às vezes dou surtos, só isso :3 / Rô, meu parceiro de mente maléfica <3

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  3. acredito no amor ♥
    só assim pra viver aqui!

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  4. do caralho (Y) gostei do texto, bem claro, objetivo e real, a realidade das confusões da cabeça porque ainda assim com tantas formas de "amar" [ comodismo, etc ] o amor em si (e em cada um) existe. =]

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